domingo, 11 de abril de 2010

Primeiro Passeio do Mais Educação / 2010 - Parte IV

Continuando com nossa visita ao Museu, passamos pela sala de Armas, onde pudemos acompanhar vários armamentos tais como:  mísseis, bombas, metralhadoras e cargas de profundidade, em seguida passamos a sala dedicada ao Ministro Salgado Filho, que foi o Ministro da Aeronáutica que criou o Museu. De lá passamos para outro setor dedicado também a outro brasileiro que viveu no final do século XVII início do século XVIII e também amava as aventuras aéreas. O Padre Bartolomeu de Gusmão.






Base Aérea dos Afonsos em 1970.



Base Aérea dos Afonsos em 1920.

Sala Padre Bartolomeu de Gusmão.


Bartolomeu Lourenço de Gusmão, SJ (Santos, 1685 — Toledo, 18 de novembro de 1724) foi um sacerdote secular, cientista e inventor nascido no Brasil Colônia, famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional. Cognominado o padre voador, é uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial.

Terminado o curso no Seminário de Belém em 1699, Bartolomeu transferiu-se para Salvador, capital do Brasil à época, e ingressou na Companhia de Jesus, de onde saiu antes de ser ordenado, em 1701.

Viajou para Portugal, onde chegou já famoso pela memória extraordinária, ficando hospedado em Lisboa, na casa do 3º Marquês de Fontes, que se impressionara com os dotes intelectuais do jovem. Contava ele então apenas 16 anos.

Em 1702 Bartolomeu retornou ao Brasil e deu início ao processo de sua ordenação sacerdotal. Três anos depois ele requereu à Câmara da Bahia a patente para o seu aparelho inventado anos antes - o “invento para fazer subir água a toda a distância e altura que se quiser levar”. A patente foi expedida em 23 de março de 1707 pelo rei Dom João V. Foi essa a primeira patente de invenção outorgada a um brasileiro.

Em Toledo (Espanha), Bartolomeu adoece gravemente, recolhendo-se ao Hospital da Misericórdia daquela cidade, onde veio a falecer em 18 de novembro de 1724, aos 38 anos. Antes de morrer, porém, confessou-se e recebeu a comunhão, conforme o rito católico, e assim foi sepultado na Igreja de São Romão, em Toledo. Foram feitas, ao longo de décadas, várias tentativas para localizar a sua tumba, o que só ocorreu em 1856. Parte dos restos mortais foi transportada para o Brasil e se encontra, desde 2004, na Catedral Metropolitana de São Paulo.







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